Segundo a Comissão Nacional de Endometriose, 1 a cada 10 brasileiras sofrem com o problema. Muitas delas passam grande parte da idade reprodutiva sem um diagnóstico e tratamento, até que a dificuldade de engravidar seja associada ao quadro.
Quando as células endometriais começam a crescer em órgãos importantes para a concepção, como nas trompas e nos ovários, o processo inflamatório decorrente da doença resulta na criação de cicatrizes nesses locais.
Como consequência do crescimento de tecido cicatricial, mudanças anatômicas ocorrem, as quais impedem o funcionamento das trompas, onde ocorre a fecundação. Nos ovários, a qualidade do óvulo e a ovulação também são prejudicadas.
Muitas mulheres com endometriose engravidam espontaneamente, mas a endometriose é cerca de 5 vezes mais frequente na população que tem dificuldades para engravidar.
Alterações tubarias, que dificultam os espermatozoides de fecundarem os óvulos dentro das tubas;
Não se sabe ao certo o que provoca esta melhora, mas acredita-se que os efeitos benéficos se devem aos altos níveis de progesterona que são produzidos durante a gravidez, que contribui para a redução do crescimento e desenvolvimento das lesões da endometriose, tornando-as menos ativas.
Os efeitos benéficos também podem estar relacionados com a ausência da menstruação durante o período de gestação.
Para mulheres que sintam melhoras da endometriose durante a gravidez, é bom saber que esses efeitos benéficos são apenas temporários, e que os sintomas de endometriose podem voltar após a gravidez.
No entanto, durante a amamentação também pode ocorrer diminuição dos sintomas, já que ela inibe a liberação de estrogênio pelos ovários, suprimindo assim a ovulação e o crescimento e desenvolvimento da endometriose.
Piora dos sintomas
Por outros lado, a piora dos sintomas nos primeiros meses, pode dever-se ao rápido crescimento do útero, que pode provocar repuxamento das lesões do tecido, ou aos altos níveis de estrogênio, que também podem piorar os sintomas.
A endometriose é a principal causa de infertilidade feminina, sendo que entre 30% e 40% das mulheres que sofrem de endometriose têm infertilidade.
No entanto, isso não significa que todas as mulheres que têm a doença são inférteis, há a possibilidade de se ter endometriose e ainda assim conseguir engravidar (por meios naturais ou inseminação).
A endometriose pode interferir em diferentes etapas do processo de fecundação por conta das alterações que causa no aparelho reprodutivo feminino, mas separamos alguns exemplos:
Pode afetar a qualidade de óvulos e embriões;
Pode interferir na ovulação;
Pode inibir a liberação do óvulo pelo ovário ou dificultar a captação dele pelas tubas uterinas;
A escolha da estratégia de tratamento mais adequada depende de alguns fatores como, duração estimada da infertilidade, reserva ovariana, idade da mulher, entre outros.
O quadro de infertilidade vai depender do grau e do estágio da condição, como por exemplo a profundidade da implantação dos tecidos endometriais e também a localização dos mesmos.
Quando se trata de endometriose e infertilidade, é importante ter o acompanhamento de um bom especialista.
O tratamento mais indicado vai depender do tipo e da gravidade da doença, além de ser levado em consideração o desejo de engravidar. O tratamento pode ser medicamentoso, cirúrgico ou tratamentos de reprodução humana.
Para mulheres que desejam engravidar, é recomendado o tratamento pela reprodução assistida, por meio de técnicas como a fertilização in vitro (FIV).
É um método muito eficiente e avançado, indicado em muitos casos de infertilidade.
A endometriose é uma inflamação crônica, na qual o tecido endometrial cresce em regiões e órgãos no exterior da cavidade uterina, como nos ovários, bexiga e no intestino.
Já a adenomiose é caracterizada pelo crescimento do endométrio no miométrio, camada de tecido intermediário de revestimento do útero.
A endometriose e a adenomiose são condições semelhantes, visto que ambas são caracterizadas pelo crescimento desordenado do endométrio.
O que diferencia as duas condições é a localização do tecido endometrial.
A opção de tratamento, entretanto, deve considerar os sintomas e as expectativas da paciente, como se houver desejo reprodutivo futuramente ou não.
Assim, será avaliada a gravidade dos sintomas e anseios da mulher na indicação do melhor tratamento.
Acredita-se que a endometriose tenha causas multifatoriais, podendo ocorrer simultaneamente ou não.
Ainda não se sabe ao certo as causas da endometriose, mas, existem alguns fatores que a doença estão relacionados com a condição, como:
• Hormônios: o hormônio estrogênio parece promover a endometriose;
• Problemas com o fluxo do período menstrual:
• Desequilíbrio hormonal no corpo;
• Problemas do sistema imunológico;
• Genética.
A endometriose pode não ter sinais externos, mas é uma condição dolorosa que afeta muitas mulheres em todo o mundo, então é importante dar a devida atenção para se necessário, iniciar o tratamento.
Apesar de ser um mecanismo fisiológico normal e até necessário, a dor pode ser bastante incômoda, dependendo da sua intensidade e esse é o principal sintoma da endometriose é muita dor durante o período menstrual, por isso, muitas mulheres não procuram o ginecologista, pois acham que é normal.
Não é normal ter cólica menstrual incapacitante;
Não é normal ter dor durante a relação;
Não é normal ter dor para ir ao banheiro durante o período menstrual.
Esses são alguns exemplos que podem ser sintomas de endometriose e devem ser investigados!
SENTIR DOR NÃO É NORMAL.
É essencial conhecer o próprio corpo e manter consultas regulares para o diagnóstico precoce.
Caso esteja com algum sintoma mencionado acima ou alguma dor não habitual, agende sua consulta.
O Centro de Endometriose é uma clínica especializada e pronta para te atender!
A endometriose é uma condição em que o tecido que reveste o interior do útero, chamado endométrio, também cresce fora dele. Esses implantes endometriais são geralmente encontrados na pelve ou no abdômen e podem crescer em revestimentos e órgãos, como as trompas de falópio ou ovários.
Existem três diferentes maneiras da endometriose de se manifestar, com distintos graus de desenvolvimento.
Endometriose Superficial;
Endometriose Ovariana;
Endometriose Profunda.
Além dos mencionados acima, existem outros tipos menos comuns, como a endometriose de parede, endometriose pulmonar, endometriose peritoneal e endometriose umbilical.
Lembrando que o tipo de endometriose e seus sintomas vão definir o tipo de tratamento mais adequado.
É importante consultar um médico especialista para avaliar o seu caso e determinar a melhor abordagem.
O Centro de Endometriose é uma clínica especializada e pronta para te atender!
Conhecida como uma das principais causadoras de dores crônicas e infertilidade feminina, a endometriose atinge milhares de mulheres no mundo inteiro.
A condição causa sintomas incômodos e dolorosos e pode levar à infertilidade e a outras alterações no corpo.
Ainda não existe nenhuma comprovação científica que relaciona a endometriose com o aumento do peso.
O que ocorre em muitos casos é o inchaço abdominal, que é um dos sintomas da doença, que pode ser confundindo erroneamente com o aumento de peso.
Ainda assim, existem casos esporádicos de pacientes com a doença que apresentam aumento de peso. Nesses casos, as alterações hormonais estão relacionadas à doença ou ao seu tratamento, o que podem ser fatores desencadeantes.
É possível evitar os números a mais na balança e ganhar mais disposição, qualidade de vida e bem-estar, adotando hábitos de vida mais saudáveis e buscando o melhor tratamento.
Se está vivendo esse desconforto, estamos aqui para te ajudar!
